Os idosos são mais propensos a quedas: isso porque sua capacidade de movimento diminui cada vez mais, assim como sua percepção sensorial.
Outro ponto característico da idade são os ossos mais fracos devido à redução do cálcio, o que pode levar à osteoporose: tudo isso pode levar a uma fratura de quadril, que pode ser um grande perigo na velhice.
Também conhecida como fratura do fêmur proximal, é comum no ambiente doméstico, ocorre aproximadamente 100.000 casos por ano no Brasil.
As fraturas de quadril em idosos são tão graves que a Organização Mundial da Saúde (OMS) já considera a taxa de incidência um problema de saúde pública.
O risco de fratura de quadril não está associado apenas à dor e à limitação de movimentos (como não conseguir caminhar ou tomar banho).
Uma fratura dessa magnitude pode gerar efeitos paralelos decorrentes da perda da mobilidade, como: acúmulo de secreções nos pulmões, pneumonia, infecções do trato urinário, distúrbios gastrointestinais, diminuição do fluxo sanguíneo que pode causar trombose e até demência.
A fratura de quadril em idosos é uma das consequências mais graves das quedas e é um problema de saúde pública, pois está associada a altos custos de tratamento e reabilitação do idoso.
Uma fratura de quadril significa um conjunto de fraturas do fêmur proximal. As mais comuns são fraturas do colo do fêmur, fraturas transtrocantéricas e fraturas subtrocantéricas.
A principal e mais eficaz medida no combate às fraturas de quadril é a PREVENÇÃO.
Os idosos são as principais vítimas dessas fraturas devido às alterações fisiológicas e doenças mais comuns no envelhecimento.
Doenças como a osteoporose, mais frequente com o avançar da idade, contribuem para o aumento da fragilidade óssea, por isso uma simples queda pode trazer sérias consequências.
Além disso, outras condições mais corriqueiras na velhice contribuem para o aumento do risco de quedas, como artrose de joelhos e quadris, visão reduzida, sarcopenia (perda de massa muscular), uso de múltiplos medicamentos e doença neurológica afetam a força muscular, o equilíbrio e facilitam a ocorrência de quedas.
A prevenção é essencial quando o assunto é fratura no quadril, principalmente para a terceira idade.
Por isso, é importante se atentar aos seguintes fatores:
Realizar exames frequentes de densidade óssea ajuda a verificar como anda a capacidade óssea. Nas mulheres na menopausa e nos homens com mais de 70 anos, o desequilíbrio hormonal promove a fragilidade óssea.
Se houver histórico de osteoporose, os riscos aumentam. Além dos exames regulares, a recomendação do especialista é repor cálcio, vitamina D e mudar a alimentação visando o fortalecimento dos ossos.
Como a maioria dos idosos cai dentro de sua própria residência, deve-se tomar cuidado com a disposição dos tapetes e móveis.
No banheiro:
No quarto:
Ir ao ortopedista regularmente para analisar como anda a saúde óssea, é fundamental para quem busca evitar fratura no quadril nesta idade.
O médico poderá averiguar se existem dores, possibilidade de lesões, além de solicitar exames para garantir que esteja tudo bem.
Os exercícios nessa faixa etária devem ser feitos respeitando o limite do corpo e dentro das capacidades físicas de cada indivíduo.
É importante dar preferência para atividades de baixo impacto e sempre com a supervisão de um profissional especializado. As atividades físicas contribuem no fortalecimento muscular, circulação sanguínea e outros benefícios.