Fraturas no joelho

Os joelhos são as articulações mais complexas do nosso corpo e consequentemente, essa região está propensa a um maior número de lesões recorrentes.

As fraturas no joelho estão entre os principais tipos de lesões que acometem os ossos que compõem essa região: tíbia, fíbula, patela e fêmur.

Estima-se que as fraturas nos joelhos são responsáveis por 50% das lesões traumáticas que afetam essa articulação, sendo causa de grande preocupação pois normalmente o paciente terá que se submeter a uma intervenção cirúrgica e até mesmo um longo período de recuperação.

Por ser uma estrutura fundamental, as fraturas (que variam desde um osso trincado ou quebrado) devem ser tratadas de forma correta, evitando que o paciente sofra com problemas futuros.

Hoje vamos falar sobre como essas fraturas ocorrem, sintomas e os principais tipos de tratamentos. Confira!

Como ocorrem as fraturas no joelho?

Nosso joelho, como dissemos anteriormente, é uma estrutura bastante complexa e propensa a sofrer lesões constantemente. Essa articulação é responsável por sustentar o nosso peso e absorver o impacto durante a realização de atividades.

As fraturas no joelho estão associadas a traumas de alta intensidade que geralmente acontecem em acidentes de carro e moto, atropelamentos, quedas de grandes alturas e choques decorrentes de esportes de alto impacto, como futebol e lutas.

No momento em que ocorre a fratura, é importante analisar qual osso foi afetado. Existem diferentes tipos de fraturas, são elas:

  • Fratura da patela: trauma que ocorre na região da patela e suas principais causas são a queda com o joelho flexionado ou trauma causado diretamente no joelho. Nesse tipo de fratura, o paciente fica impossibilitado de estender essa região.
  • Fraturas de platô tibial: o platô tibial é a região responsável pela maior parte da sustentação do nosso corpo, o que a torna mais propensa a fraturas por quedas e acidentes automobilísticos.
  • Fraturas do fêmur: o maior osso do corpo humano que também compõe a articulação do joelho é mais suscetível a fraturas decorrentes de acidentes de moto e atropelamentos.

Os pacientes que sofrem fraturas no joelho geralmente apresentam dores, inchaço, hematomas, dificuldade e impossibilidade de se locomover, deformidade, rigidez no local e incapacidade de estender o joelho.

Diagnóstico e Tratamento

O diagnóstico de uma fratura é feito pelo ortopedista, primeiramente durante a consulta. O profissional irá analisar o histórico clínico do paciente, seus sintomas, bem como realizar um exame físico.

O exame físico permite ao médico verificar a existência de fraturas através das saliências que o joelho apresenta, além de analisar se houve a ocorrência de derrame articular. Se o paciente estiver com uma grande quantidade de sangue no interior do joelho, o médico pode drená-lo para aliviar o desconforto.

Para confirmar a fratura, o osso atingido e sua extensão, são feitos exames de imagem como radiografia, ressonância magnética e tomografia computadorizada.

Esses exames possibilitam ao médico verificar a integridade dos ossos (se estão fora do lugar) e das estruturas internas. E também, se houve lesões nos tecidos moles como cartilagens, tendões, ligamentos e músculos.

O tratamento se divide em conservador e cirúrgico. O tratamento cconservador é indicado quando houver apenas lesões leves e fraturas que não necessitam de intervenção cirúrgica.

Quando ocorre um trauma mais complexo e a lesão for mais grave, é recomendado o tratamento cirúrgico. Em pacientes que sofreram fraturas expostas, durante o primeiro atendimento, o médico irá limpar a região a fim de retirar corpos estranhos e tecidos necrosados.

A recuperação depende do tipo de tratamento indicado ao paciente. Para casos onde foi recomendado o tratamento conservador, é feita a imobilização do joelho e após liberação do médico, sessões de fisioterapia para fortalecimento.

Já para pacientes que necessitam de intervenção cirúrgica, a recuperação acontece de maneira gradativa. O retorno para casa geralmente se dá após 3 dias do procedimento e é recomendado a mobilização da extremidade para que não se formem edemas.

Converse com seu médico sobre qual o melhor tratamento recomendado para o seu caso e siga-o corretamente. Cuide-se!

Nosso site coleta dados por meio de cookies ou navegadores. Para saber mais, acesse nossa Política de Privacidade.